quarta-feira, 27 de maio de 2015

Cyberbullying

No dia 19 de maio de 2015, tivemos a oportunidade de conversar com a Solange Barros, educadora da área educacional tecnológica, onde explicou em detalhes a importância da segurança online, mídias sociais e a questão do bullying e cyberbullying. Assim, formando uma consciência de uso ético e construtivo da Internet, onde a possibilidade de ocorrência de riscos seja minimizada.

"O cyberbullying, é quando a agressão se passa pelos meios de comunicação virtual, como nas redes sociais, telefones e nas demais mídias virtuais.

Muito embora o cyberbullying não consista em agressões físicas, e por isso é comumente visto como menos danoso, tem consequências tão ou mais graves quanto as do bullying físico. O abuso sofrido pela vítima do bullying virtual é, em sua maioria, de cunho psicológico, no entanto ela pode chegar a se tornar física em casos extremos. Ameaças, agressão física e publicação de informações pessoais de vítimas são alguns dos meios mais violentos de cyberbullying, já que coloca a vítima em situação de risco e constante apreensão diante da possibilidade de um atentado contra sua vida.

Os ataques sofridos por uma vítima de cyberbullying são geralmente direcionados a características e são feitas em meio público, denegrindo a imagem pública e afetando sua autoestima. O abuso é constante e pode tomar grandes proporções, já que a dinâmica do mundo online é enorme e, na maioria das vezes, impossível de se controlar. O cyberbullying é ainda permanente, uma vez que ao serem jogadas na rede online as informações lá permanecerão por tempo indeterminado. "
(Por Lucas Oliveira, Brasil Escola)





sábado, 9 de maio de 2015

Você sabia que...

Muitos jovens e a maioria dos adolescentes não dormem o suficiente, e isso pode ter consequências graves, prejudicando o desempenho escolar e até aumentando o risco de depressão e outros distúrbios do humor.

Embora seja verdade que o sono varie de uma pessoa para outra, há algumas orientações científicas bastante razoáveis para ajudar a determinar se as crianças estão dormindo o quanto precisam para ter seu melhor desempenho na escola, nas brincadeiras e para se darem bem com os amigos e em outras relações pessoais.

Nos últimos anos, a TV recebeu toda a culpa por reduzir o tempo de sono dos jovens. Agora, os aparelhos modernos que foram feitos para melhorar a comunicação e nos poupar tempo criaram dias quase intermináveis. Não há mais uma hora “sagrada” depois da qual uma criança não pode entrar em contato com alguém, procurar informação ou comprar pela internet.

De acordo com a National Sleep Foundation, os recém-nascidos deveriam dormir de 12 a 18 horas a cada 24 horas (todos os pais de recém-nascidos esperam por isso), com uma redução gradual para 12 a 14 horas para crianças de 1 a 3 anos; 11 a 13 horas para os pré-escolares de 3 a 5; e (sim!) 10 a 11 horas para crianças de 5 a 10 anos.

Vários estudos do sono mostraram que o adolescente típico não cai no sono com facilidade antes das 23h ou mais tarde. Mas muitos precisam levantar às 6h da manhã ou mais cedo para chegar na aula que começa às 7h30 ou 8h. Não são poucos os que dormem durante a primeira aula, e com frequência também na próxima. Mesmo que estejam acordados, não estão em condições de aprender muita coisa.

A falta de sono resulta em “três golpes contra o aprendizado”, disse Carskadon numa entrevista.

“Os alunos não estão despertos o suficiente para lidar com a informação que deveriam estar aprendendo, sua aquisição de conhecimento é prejudicada e sua capacidade de lembrar das informações está reduzida”, disse ela. “O que é aprendido durante o dia é consolidado durante o sono.”

Depois de cinco noites de pouco sono, muitos adolescentes tentam recompensar nos finais de semana, dormindo até às 11h ou meio-dia, senão até mais tarde. Mas, diz Carskadon, essa solução pode sair pela culatra porque distorce ainda mais seus relógios biológicos e pode fazer com que seja ainda mais difícil para eles levantarem no horário durante a semana.

Outras consequências da falta de sono nos jovens incluem “a erosão da felicidade – um risco maior de depressão e outros distúrbios do humor” naqueles que têm uma vulnerabilidade latente.

(Tradução: Eloise De Vylder)

De acordo com o texto, quais atitudes você pode ter para respeitar esse tempo de sono de que tanto precisa?